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Casa de bonecas

Casa de bonecas

CONTO ERÓTICO

Casa de bonecas

por Katie Santos

Morar no Centro de São Paulo pode ser algo enriquecedor na sua vida. Quanto mais morar com duas bonecas!

Havia seis meses que eu tinha saído de casa, e minha mãe ainda não havia me visitado. Tinha medo de ir à Rua Rego Freitas à noite, quando saía do trabalho. Para o fim de semana, sempre encontrava uma desculpa qualquer. No fundo, não queria saber que eu tinha virado garota de programa.

Ritinha e Marineide trabalhavam em pontos diferentes de onde eu ficava. Por razões óbvias. Afinal, na avenida, garotas e “garotas com algo a mais” não dividem o mesmo espaço – e supostamente nem o mesmo público.

Morávamos juntas naquele cubículo mais por necessidade de pagar o aluguel que por afinidade. Eram sempre as duas loucas num quarto fazendo as unhas e depilando a barba, e eu noutro, geralmente com alguma menina que eu conhecia na noite, depois dos clientes. Há algumas semanas, estava de caso com uma guria do Sul, toda branquinha e lindinha.

Entretanto, cansada de mim, minha namoradinha me deu um belo fora numa tarde qualquer de fevereiro. Chorando, eu tentava encontrar forças para conseguir algum trocado com os clientes – e foi aí que aconteceu um dos momentos mais extraordinários de minha vida.

Ritinha adentrou meu quarto, comovida, com rosquinhas de anis em mãos. Queria a todo custo me animar. Dizia que aquela garota não era pra mim, que, com meu charme, eu conseguiria quem eu quisesse, que até um xeque árabe viria comer na palma da minha mão se eu soubesse fazer “a coisa direito”.

– Você é incrível, menina. Nunca ninguém te disse isso? – falou com a voz mais rouca e grossa, o olhar fixo no meu. Os peitos de Ritinha eram maravilhosos, e ela possuía a delicadeza que eu nunca havia encontrado nem em homem, nem em mulher. Talvez fossem só as palavras certas no momento certo, mas eu a queria pra mim.

Ela me olhava assustada, mas se deixou beijar, entregue ao momento. Alisava meu cabelo e me abraçava forte. Depois, éramos nós duas nuas na cama. A janela estava aberta, o sol do dia já se pondo, a porta do quarto suficientemente entreaberta para que Marineide, caso chegasse, tivesse um ataque do coração.

– Me deixa entrar em você, minha linda? Faz tanto tempo que eu não entro em mulher – disse Ritinha.

– Você quer me foder, é isso? Mas sua finesse não permite! – gargalhei. E não é que tinha um pau grosso, a Ritinha? E circuncidada!

 

Sim, foi gostoso sentir aquela rola entrando. Uma dorzinha misturada com a vontade de “quero dar mais”. Uma vontade de “ai, me come”, “me fode que eu sou tua”.

 

Ritinha gozou rápido, enchendo a camisinha. Por hábito. Mas teve o cavalheirismo (?) de me chupar toda para eu bater uma siririca gostosa e poder dormir abraçadinha com ela. Naquela noite, não houve expediente.


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