REPORTAGEM
por Luciano Rodrigues
Se você é mais um deles, anime-se. Uma breve pesquisa em qualquer site de buscas retorna milhares de páginas diferentes à expressão “T-Lover”. É a chance de encontrar gente como você. No orkut, por exemplo, a comunidade T-Girls & T-Loversreúne mais de 5,6 mil membros!
Dia T, cadê você?
Se há um lugar em nosso País que a diversidade possa expressar, esse lugar é São Paulo. Sampa era uma das cidades onde acontecia o “Dia T”. Mediante troca de informações pela Web, um grupo de pessoas se juntou para criar uma ocasião em que travestis e seus T-lovers pudessem se encontrar. Bonecas, homens e mulheres que as apreciavam encontravam, assim, um espaço para se expressar sem medo. O “Dia T” acontecia às quintas-feiras, após as 22h, em um bar na região central da capital paulista – mas, infelizmente, foi extinto há cerca de um ano e, hoje, quase nada se encontra sobre ele na internet.
Carla, 22 anos, foi uma T-girl que nos concedeu entrevista. Sobre o “Dia T”, ela comentou que algumas de suas amigas e companheiras mais velhas lhe diziam que, anos atrás, um barzinho pelo centro onde travestis pudessem circular tranquilamente seria muito difícil de existir. Para ela, havia “homens muito bonitos” nos encontros: “Bem-sucedidos, gentis, simpáticos [...]. Realmente, amantes de travestis”. A morena faz uma comparação entre os T-Lovers e clientes habituais no trabalho: “Na rua, é difícil encontrar gente assim. Normalmente, são nojentos, muitas vezes, agressivos”.
Não é o caso de Marco Antônio, um T-Lover declarado. Bem-apessoado, usava camisa e calça social quando concedeu entrevista – e revelou ser microempresário: “Tive minha primeira experiência sexual aos 15 anos. Com 18, resolvi matar a curiosidade e ver o que as travestis têm de melhor que as mulheres [...]. Não consegui mais parar [...]. Já tive, inclusive, algumas namoradinhas travestis, e não me arrependi em momento algum”.
Preferências
Segundo Marco, “a maioria dos homens que sai com travestis prefere ser passivo” – mas ele revela preferir o papel ativo: “A única coisa que eu gosto mesmo de fazer é oral – mas, é claro, nas vezes em que namorei, algumas vezes, elas me pediram pra fazer passivo. Aí, eu fiz, porque eu sabia que as faria felizes”.
Um rapaz moreno e gordinho é outro que me dá entrevista. Não diz seu nome, mas confessa que “o sexo é muito, muito mais gostoso com travestis do que com mulher”. Um T-Lover típico.
Ele se arrisca a dar uma razão para algo que considera tão bom: “Sexo oral, por exemplo, não dá pra explicar a diferença, cara, mas é muito mais gostoso. As travestis sabem como fazer, sabem onde têm que chupar, onde passar a língua, quando acelerar, quando ir mais devagar. Eu nunca tinha gozado com sexo oral antes, até que saí a primeira vez com uma travesti. Não deu um minuto de chupada, e eu já estava gozando como nunca”. Ele exagera, categórico: “Sempre que me perguntam, eu recomendo. Um homem não sabe o que é gozar antes de ter transado com uma travesti” – e você, leitor T-Lover, já sabe o que é?
Hoje em dia, muito se comenta sobre os T-Lovers, termo que designa os homens que gostam de travestis e transexuais.
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LEIA MAISFabrício M., 22 anos, e Sergio L., 24 anos (nomes fictícios), têm duas coisas em comum: ambos são fascinados por travestis – e, quando transam com uma, gostam mesmo é de ser passivos.
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