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Transexuais no esporte

Transexuais no esporte

REPORTAGEM

Para todos os sexos

Conheça as transexuais que conseguiram romper as barreiras do gênero no esporte

por João Marinho

É consenso que o esporte é uma das áreas mais conservadoras em termos sexuais. Por isso, quando o assunto é transexualidade, os problemas são vários. Atletas transexuais, via de regra, enfrentam forte resistência por parte de federações e adversários, mas alguns – e algumas! – têm conseguido romper barreiras. Vejamos alguns casos emblemáticos!

Parinya Charoenphol
Parinya foi um dos maiores lutadores de kickboxing da Tailândia até mudar de sexo em 1999 e virar modelo e atriz.

Na época dos ringues, mundo no qual se iniciou por volta dos 12 anos, começou a competir usando batom e rímel, espantando seus adversários com sua força e técnica. Instalou-se uma divisão no país entre aqueles que aceitavam sua atitude e os que a viam como uma desonra à Tailândia.

Por meio do esporte, Parinya ganhou dinheiro para sustentar a família pobre e para fazer a tão sonhada cirurgia. Sua história é narrada no filme Beautiful Boxer, dirigido por Ekachai Uekrongham.

Michelle Dumaresq
Canadense, a ciclista Michelle Dumaresq sofreu revezes por ser transexual. Operada e submetida à terapia hormonal, chegou a ter a licença cassada, mas, em 2002, foi convocada para integrar a equipe feminina de ciclismo do Canadá no Campeonato Mundial de Mountain Bike, categoria Downhill.

Na época, a convocação gerou protestos na própria equipe. Duas outras integrantes, Sylvia Allen e Cassandra Boon, entraram com um pedido de intervenção na International Cycling, mas a federação internacional decidiu a favor de Dumaresq.






Mianne Bagger
A golfista Mianne Bagger nasceu em Copenhagen, Dinamarca, em 1966. Mudou de sexo em 1995 e posteriormente mudou para a Austrália.

A atleta começou a jogar aos oito anos e chegou a tentar suicídio antes de se tornar mulher e se submeter ao tratamento hormonal. Em 2004, Bagger se tornou a primeira transexual a competir em um torneio profissional de golfe e a poder competir com mulheres na Europa.






Andrea Paredes Van Roth
Chilena, Andrea é economista e administradora de sua própria empresa. Começou a jogar tênis por influência de amigos e conseguiu, em 2004, uma autorização para participar de torneios em seu país, quatro anos depois de ter mudado de sexo.









Renée Richards
Nascida Richard Raskind, Renée foi um eminente cirurgião norte-americano e tornou-se mulher na década de 70, já depois dos 40 anos de idade. Virou uma campeã do tênis. A novidade gerou protestos, e ela foi impedida de competir profissionalmente, mas, no final, conseguiu assegurar seus direitos.

Tornou-se técnica da incomparável Martina Navratilova e hoje, já idosa, é uma das mais respeitadas oftalmologistas pediátricas de Nova York. A história também virou filme: Jogo Perigoso, estrelado por Vanessa Redgrave.



Stella Walsh
Norte-americana, é talvez o caso mais antigo. Ganhou a medalha de ouro dos 100 metros rasos nas Olimpíadas de 1932, representando a Polônia com o nome de Stanislawa Walasiewicz.

Em 1936, terminou em segundo lugar. Suspeitas de que se tratava de um homem foram levantadas pela Alemanha nazista, mas os médicos germânicos, depois de examiná-la, concluíram que Stella era mulher.

Em 1980, quando ela morreu durante uma tentativa de roubo, a autópsia constatou que Walsh tinha pênis e testículos atrofiados e cromossomos femininos e masculinos.




O que diz o Comitê Olímpico Internacional
É liberada a participação de transexuais nos Jogos Olímpicos desde que:

  • Os procedimentos cirúrgicos estejam completamente encerrados;
  • A cirurgia seja avalizada por uma entidade oficial;
  • As terapias hormonais tenham sido administradas tempo suficiente para reduzir ao máximo as vantagens eventualmente decorrentes da alteração;

Se o sexo, porém, foi mudado antes da puberdade, os/as atletas são admitidos/as sem exigências adicionais.


Imagens: reprodução/divulgação


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